Dinheiro, propriedades, joias... quando pensamos em herança, esses estão entre os primeiros itens que povoam nosso pensamento, afinal são todos possíveis de passar de pai para filho. São coisas de valor financeiro.
Entretanto, existe outra categoria de herança que o brasileiro não tem tanto hábito de valorizar, as memórias, as histórias e a sensação de fazer sua descendência saber quem são e de onde vieram.
Nosso país possui descendentes de imigrantes fugidos da guerra e até aqueles que vieram contra a vontade em navios de escravos. Tudo isso colabora para sermos um povo sem muita informação da nossa hereditariedade.
E é justamente aqui que entra a magia de transformarmos nossas fotografias em um registro e um resgate de quem somos para que nossos filhos, sobrinhos, tataranetos um dia compreendam que um álbum de fotografias vale a compreensão de suas origens e também que são fruto de uma história de amor.
Penso nos álbuns como aquilo que é nosso, apenas guardamos para um dia as futuras gerações possam saber quem fomos, como fomos felizes e como é gratificante ter as memórias de um dos dias mais incríveis eternizadas em páginas de alta qualidade.
Talvez pareça um devaneio, mas pesquise o nome de algum rei, por exemplo: D pedro ii e você saberá quem foi. Você tem foto (ou pintura, antecessora da fotografia) do pai, do avô, bisavô. Se pesquisar apenas pela wikipedia, encontrará as imagens das descendências do imperador até pelo menos o ano de 1066.
Essas pessoas se foram, mas não foram esquecidas e hoje podemos fazer o mesmo. Deixar nossas fotos para nossos descendentes e quem sabe um dia eles terão os álbuns dos casamentos de diversas gerações, pois provavelmente aquelas fotos que vocês deixam no seu celular se perderão com vocês e as senhas que só vocês sabem.
Preservem a história desse amor e confeccionem álbuns de qualidade que durem centenas de anos.